Além disso, e a despeito da resistência de parlamentares em votar pela aprovação da reforma, responsáveis pela articulação política do governo garantem que, quando a proposta for votada, ela terá ao menos 330 votos consolidados da base aliada, que tem cerca de 411 deputados.
— O governo ainda não jogou a toalha, quer votar no primeiro semestre na Câmara. E estando pronto para o plenário, o governo espera ter 330 votos confirmados da base — disse um interlocutor do governo.
Paralelamente, o Planalto admite que deve ser negociado com senadores a votação da urgência da reforma trabalhista no Senado antes que a Câmara aprecie a Previdência, já que muitos deputados reclamam do desgaste que enfrentam pela delicadeza que envolve a proposta. Essa seria uma forma de dividir com o Senado o desgaste imposto pelo governo.
Nesta terça-feira, o presidente Michel Temer vai se reunir com senadores do PMDB para tratar do tema, na tentativa de isolar o líder do partido, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem sido um aliado incômodo para o governo ao criticar todas as propostas encampadas por Temer.
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