Para decidir quais corpos seriam jogados novamente ao mar, o capitão do navio de resgate, Frederick Larnder, junto com a administradora do Titanic, White Star Line, optaram por priorizar o resgate dos mais ricos. Os 116 corpos deixados para trás eram de ocupantes das classes mais baixas.
As 118 cartas descobertas pelo historiador foram trocadas por Larnder e a White Star Line. Elas demonstram a surpresa das equipes de resgate com a quantidade de corpos encontrados, número muito maior do que o esperado.
Foi decidido que os corpos dos mais ricos seriam resgatados. Esses foram então recuperados, embalsamados e devolvidos os seus familiares. Os telegramas foram guardados por um funcionário da Cunard Line, companhia que se fundiu à White Star Line em 1934. O historiador teve acesso ao acervo em 1980.
“Um registro cuidadoso foi feito de todos as notas de dinheiro e valores encontrados nos corpos. Não seria melhor enterrar todos no mar a não ser que familiares solicitem que sejam preservados?”, perguntou o capitão à empresa em um dos telegramas. “A coleção se desenvolveu em um grande detalhe do quão difícil foi o processo após o naufrágio. Eles mostram abertamente o estresse imenso que estavam todos os envolvidos”, contou ao Daily Mail o historiador.
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