18/11/2023
Por Danilo Evaristo em Notas

Eudiane Macedo celebra aprovação da Semana Estadual da Mãe Atípica

Foto: João Gilberto

A deputada estadual Eudiane Macedo (PV) comemorou nesta quinta-feira (16), durante o horário destinado às lideranças, a sanção governamental da Lei 11.581/2023, de autoria do mandato da parlamentar. O objetivo da lei é instituir a Semana Estadual da Mãe Atípica no Estado do Rio Grande do Norte.

Com a aprovação da legislação, a Semana Estadual da Mãe Atípica passa a integrar o Calendário Oficial de Eventos do RN. Conforme explica Eudiane, “mãe atípica” é aquela que lida com a criação de uma pessoa com deficiência ou síndrome rara.

A lei visa incentivar a promoção de políticas públicas de proteção às mães atípicas; estimular a capacitação de servidores públicos para o acolhimento, diagnóstico e tratamento de doenças emocionais que podem surgir decorrentes da maternidade atípica; fomentar encontros, seminários, conferências e fóruns de debates com temas de relevância social tendo como foco central a maternidade atípica; entre outras iniciativas.

“Quero exaltar a aprovação dessa lei de nossa autoria. Nosso mandato é bastante sensível a essa pauta e, com aprovação dessa lei de autoria do nosso mandato, nós esperamos reconhecer e ajudar essas mães incríveis durante essa Semana Estadual da Mãe Atípica”, declarou Eudiane.

18/11/2023
Por Danilo Evaristo em Natureza

Verão será mais quente e chuvoso devido a eventos climáticos extremos

Foto: Aline Massuca/Metropoles

O aumento da temperatura média do planeta provoca mudanças climáticas cada vez mais sentidas. O início de 2023 foi marcado por fortes chuvas na Região Norte e seca extrema no Sul. Agora, este cenário se transformou por completo. Segundo especialistas ouvidos pelos Metrópoles, o verão deve registrar temperaturas mais altas e intensos temporais.

O verão começa em 22 de dezembro e termina em 20 de março de 2024. Francisco Aquino, chefe do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), alerta que essa estação será caracterizada por temperaturas cada vez mais elevadas.

“A gente espera temperaturas acima da média na maior parte do Brasil [durante o verão]. Em alguns momentos, a gente terá picos de temperatura e, provavelmente, algumas ondas de calor. Também são previstas chuvas, precipitações acima da média [para o período]”, pontua Francisco.

O pesquisador da UFRGS acrescenta que, em fevereiro, são esperadas chuvas intensas no Sudoeste do Brasil e eventos climáticos extremos em outras partes do país. Segundo ele, isso ocorre devido à iminência do fenômeno climático El Niño, responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que estará ainda mais forte no começo de 2024.

No Brasil, o El Niño provoca seca extrema no Norte e Nordeste e chuva forte no Sul e Sudeste.

A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Andrea Ramos esclarece que, atualmente, enfrentamos um intenso El Niño, mas, ao longo do próximo ano, ele pode ficar ainda mais forte.

“Há um indicativo de que, em novembro, dezembro e janeiro, as temperaturas vão estar acima da média e, as chuvas, abaixo da média. Tem aquele perfil de chuvas ali na Região Sul, até por causa do sinal do El Niño”, destaca Andrea.

Metrópoles

18/11/2023
Por Danilo Evaristo em Religião

Papa Francisco nomeia novo bispo para Diocese de Mossoró

Foto: Diocese de Cajazeiras/Divulgação

O Papa Francisco nomeou neste sábado (18) um novo bispo para a Diocese de Mossoró, cidade localizada na região Oeste potiguar. Dom Francisco de Sales Alencar Batista assume o posto em substituição a Dom Mariano Manzana, que havia pedido renúncia após completar 75 anos de idade.

O aceite da renúncia e a nomeação do novo bispo foram publicados pelo Vaticano e divulgada também pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Para assumir a Diocese de Mossoró, Dom Francisco de Sales deixará Cajazeiras, na Paraíba, onde estava também como bispo desde 2016.

O novo bispo de Mossoró nasceu no dia 17 de abril de 1968 em Araripina, em Pernambuco. Ele fez a profissão religiosa na Ordem dos Freis Carmelitas no dia 24 de janeiro de 1988 e foi ordenado sacerdote em 29 de novembro de 1995.

Completou seus estudos de Filosofia no Instituto Salesiano de Filosofia (Insaf), em Olinda (PE), e de Teologia e Filosofia na Milltown, Dublin, capital da Irlanda. Em seguida, obteve uma licenciatura em Teologia Espiritual no Pontifício Instituto de Espiritualidade Teresianum de Roma.

Durante o ministério sacerdotal, Dom Francisco exerceu diversos cargos de formador dos estudantes de filosofia; reitor da Basílica do Carmo, em Recife; pastor, conselheiro e prior provincial da Província Carmelitana de Pernambuco.

Em 2011, assumiu em Roma, o ofício de vice-prior do Centro Internacional Santo Alberto, e, em 2014, assumiu a função de secretário-geral da Ordem do Carmo, e também presidente da Comissão Internacional para a Liturgia e Oração, além de ser membro da Comissão Internacional de Evangelização e Missão.

G1 RN

18/11/2023
Por Danilo Evaristo em Loterias

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 43 milhões

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

As seis dezenas do concurso 2.657 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, na cidade de São Paulo, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

Caso apenas um ganhador ganhe o prêmio da faixa principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 261 mil de rendimento no primeiro mês. O prêmio está acumulado em R$ 43 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Agência Brasil

18/11/2023
Por Danilo Evaristo em Notas

STF forma maioria para manter aposentadorias concedidas a ex-governadores antes de 2020

Foto: FELLIPE SAMPAIO/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter o pagamento de aposentadoria e pensão a ex-governadores ou dependentes concedidas antes de a Corte considerar a possibilidade inválida.

A ação foi apresentada em 2020 pelo então procurador-geral da República, Augusto Aras. Para a PGR, “essas práticas contrariam os princípios republicano, da igualdade, da moralidade e da impessoalidade, além de invadir a competência da União para dispor sobre normas gerais de Previdência Social”.

Na ação, Aras afirmou que a maioria das normas estaduais foi impugnada em ações já julgadas pelo STF, que considerou o benefício inconstitucional. Com isso, Paraná, Mato Grosso, Ceará, Sergipe, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Roraima e Bahia suspenderam as pensões vitalícias a ex-governadores. Entretanto, Aras argumentou que ainda havia interesse processual, pois o benefício foi mantido temporariamente por estados como Maranhão (até ser suspenso pelo então governador Flávio Dino), Santa Catarina, Acre, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Amazonas, Rondônia, Paraíba, Sergipe e Pará.

R7

18/11/2023
Por Danilo Evaristo em Notas

Uso excessivo de smartphones nas escolas é tema de debate no Legislativo Potiguar

Foto: Eduardo Maia

O uso disfuncional do celular em sala de aula foi o assunto central da audiência pública realizada, na tarde de quinta-feira (16), na Assembleia Legislativa do RN. Proposto pela Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente, que é presidida pelo deputado Hermano Morais (PV), o debate objetivou discutir o assunto com psicólogos, diretores de escolas, professores, estudantes, familiares e toda a sociedade, dando ênfase ao Projeto de Lei apresentado pelo parlamentar, que trata da proibição do uso de smartphones em salas de aula para fins não pedagógicos, no Rio Grande do Norte.

“Educadores acreditam que a prática do uso de celulares nas salas de aula diminui a capacidade de raciocínio, limita o desenvolvimento da construção de pensamento lógico e reduz a faculdade de observações críticas e os níveis de concentração. E a situação pode até piorar se a utilização da tecnologia não for para objetivos educacionais. Diante desse cenário, viemos aqui hoje empenhados a encontrar soluções para o problema”, explicou Hermano.

De acordo com o deputado, o relatório global da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), divulgado em 26 de julho deste ano, chegou a conclusões alarmantes acerca dos efeitos do uso excessivo do celular no desempenho educacional e na estabilidade emocional de crianças e adolescentes.

“Por isso, é de extrema urgência a adoção de medidas efetivas que venham a enfrentar essa problemática. É claro que não se nega o potencial das tecnologias informacionais no mundo moderno, sobretudo no contexto da pandemia da Covid-19. No entanto, é preciso debater até que ponto a tecnologia transformou a Educação. Mudanças decorrentes do uso da tecnologia digital são incrementais, desiguais e maiores em alguns contextos do que em outros. Ademais, as evidências de seu impacto são inconsistentes”, destacou.

Segundo Hermano Morais, deve-se levar em conta a relevância dos dados de avaliações internacionais em larga escala, empreendidos pelo referido estudo da Unesco, que sugerem uma correlação negativa entre o uso excessivo das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e o desempenho acadêmico.

“Descobriu-se, por exemplo, que ‘a simples proximidade de um aparelho celular era capaz de distrair os estudantes e provocar um impacto negativo na aprendizagem, em 14 países’. A Unesco aponta ainda que, além das interrupções imediatas no ensino e na aprendizagem, o uso de smartphones está associado a impactos negativos no bem-estar físico e mental e a uma maior suscetibilidade a riscos e danos on-line. E tudo isso afeta o desempenho acadêmico a longo prazo”, detalhou.

O parlamentar frisou também que, de acordo com o relatório da instituição internacional, “os riscos do excesso de tecnologia incluem a distração e a falta de interação humana, além da invasão de privacidade e a disseminação do ódio (através do cyberbullying)”.

“Por tudo isso é que se orienta extrema cautela na utilização desses aparelhos, além de uma melhor estruturação das escolas para aplicarem os meios tecnológicos que potencializam o ensino, estimulando a aprendizagem e a criatividade”, acrescentou.

O deputado disse ainda que o documento da Unesco enfatizou a importância do ensino presencial, pregando pela imprescindibilidade de sua manutenção mesmo diante da revolução digital em curso.

“O relatório indica que a tecnologia deve ser utilizada a serviço da Educação, numa visão centrada no ser humano, focada no processo da aprendizagem e não meramente em contribuições digitais, as quais não se traduzem em resultados eficazes. Muito pelo contrário. Já há um tempo, por exemplo, os testes de QI apontam que as novas gerações – dos chamados ‘nativos digitais’ – são menos inteligentes que as anteriores. Essa é uma tendência que foi documentada na Noruega, Dinamarca, Finlândia, Holanda, França etc”, ressaltou.

Finalizando seu discurso, o deputado salientou que “antes mesmo da divulgação do relatório diversos países já estavam limitando ou banindo o uso de smartphones nas instituições de ensino”.

“A França foi um dos primeiros, vedando os celulares em 2018, seguida pela Tasmânia, em 2019. Em julho deste ano, a Holanda anunciou uma proibição total que entrará em vigor em 2024, e a Finlândia aprovou uma lei no mesmo sentido. Nos Estados Unidos, em fevereiro, a Associação Nacional de Educação (NEA) citou um relatório de 2020 do Centro Nacional de Estatísticas da Educação que indicava que 76% das escolas do país já tinham proibições de celulares em vigor. Dessa forma, observamos que muitas escolas concordam com as recomendações da ONU, e o quadro no Brasil não é diferente. Muitas vezes falta um respaldo legal-governamental para legitimar as medidas restritivas internas dos colégios, a exemplo do nosso Estado. E é por isso que elaboramos o referido Projeto de Lei e estamos fazendo esta audiência pública na tarde de hoje”, concluiu.

Dando início aos discursos da Mesa dos Trabalhos, a psicóloga Débora Sampaio, mestre em Psicologia de adolescência e especialista em dependência tecnológica, falou que, da sua época de escola, ela lembra muito dos seus amigos, dos seus treinos e jogos de basquete, das brincadeiras na hora do recreio, das viagens de campo, ou seja, das experiências partilhadas e vivenciadas dentro do ambiente escolar.

“Eu me lembro das brincadeiras em sala de aula, dos professores, enfim, eu só tenho boas memórias. E hoje a gente tem tido uma escola diferente. Uma escola silenciosa na hora do intervalo. Não existe mais aquela gritaria. As filas não têm mais aquelas conversas, porque são crianças e adolescentes de uma geração ‘cabeça baixa’, que está o tempo inteiro olhando para o seu celular. E por quê? Porque isso causa dependência. Os dispositivos e as redes sociais foram criados para nos tornar dependentes, e estão conseguindo. Se nós, adultos, que já temos um cérebro maduro e plena capacidade de se autorregular, nos perdemos nisso tudo, imaginem as nossas crianças e adolescentes…”, frisou.

Segundo a psicóloga, a escola não deve ser um ambiente apenas de aprendizado cognitivo, mas também de sustentação afetiva e desenvolvimento de habilidades interpessoais, relacionais e socioemocionais.

“Nós temos visto diariamente o desgaste dos professores em sala de aula, que se cansam de pedir para os alunos guardarem seus celulares. E o fato é que, hoje, nós já estamos correndo atrás do prejuízo. O relatório da Unesco nos mostra que estamos vivendo uma ‘epidemia de distração’. A Neurociência já sinaliza comprometimentos nesta geração de crianças e adolescentes, apontando que seus cérebros já se desenvolvem de forma diferente. Também já há sinais de comprometimento de empatia, porque os algoritmos só nos oferecem o conteúdo que nos interessa. Então, eu não lido mais com pensamentos contrários aos meus, e isso leva à intolerância e à dificuldade de lidar com o diferente”, explicou.

De acordo com a especialista em Psicologia na Adolescência, o Brasil está muito atrasado nesse contexto, e o cenário ideal seria uma educação para a cidadania digital.

“As nossas crianças e adolescentes precisam entender que existem regras no mundo digital. E nós precisamos ensiná-los, mas nós adultos também estamos perdidos quanto a isso, porque é tudo muito novo. Então, o ideal é a mediação, a supervisão, a conscientização e a educação. Só que nós estamos diante de um cenário em que já temos que correr atrás do prejuízo. E, para isso, precisamos regulamentar algumas situações. A escola precisa ser o espaço da pausa e da desintoxicação, pois os nossos jovens já passam o dia inteiro diante das telas. Os próprios pais e toda a sociedade pedem por uma legislação, para que possamos colocar os limites e diminuir os prejuízos causados às nossas crianças e adolescentes”, destacou.

Em seguida, a psicóloga discorreu sobre as consequências mentais e físicas do uso excessivo do celular entre as crianças e adolescentes.

“Hoje nós temos inúmeros diagnósticos de déficit de atenção, que muitas vezes são decorrentes do uso desmedido do aparelho celular. Além disso, estudos mostram que, na última década, as taxas de depressão, ansiedade, problemas de imagem corporal, comportamentos suicidas e lesões auto-infligidas dispararam, principalmente na faixa de 10 a 14 anos. E o aumento dessas estatísticas se deu a partir de 2011, justamente quando os smartphones ganharam popularidade”, alertou.

Débora Sampaio citou ainda os problemas associados ao uso dos dispositivos celulares, elencados pela Associação Brasileira de Pediatria.
“Irritabilidade, ansiedade, depressão, transtornos de alimentação e autoimagem, sobrepeso e obesidade, anorexia, sedentarismo, bullying e cyberbullying, riscos de exposição à sexualidade, aumento de violência, abusos e fatalidades, TDAH, problemas visuais, transtornos de sono, transtornos posturais e musculoesqueléticos, problemas auditivos, questões ligadas a drogas. Enfim, estamos diante de um cenário que, infelizmente, é muito assustador, e nós precisamos assumir as rédeas de alguma maneira, para tentar construir um desenvolvimento mais saudável para nossas crianças e adolescentes”, enfatizou.

Por fim, a psicoterapeuta listou possíveis soluções para enfrentar a problemática.

“É preciso realizar uma formação continuada com os educadores, que ainda têm muito o que aprender sobre essa nova realidade; executar protocolos de intervenção; fazer campanhas de sensibilização com professores, alunos e familiares; planejar estratégias e atividades que façam os alunos refletirem sobre essa dependência das telas; estabelecer dias de detox etc. E nós precisamos, principalmente, fortalecer os vínculos. Precisamos, acima de tudo, trabalhar as relações humanas. É preciso trabalhar a socialização, a formação em grupo, olhar mais para o coletivo. Portanto, a gente tem, sim, uma geração com QI inferior; temos uma epidemia de distração; e temos uma geração com a saúde mental completamente adoecida. Por isso, nós precisamos fazer algo hoje, e a escola é o espaço que pode promover mudança, sustentação afetiva e dar apoio às famílias e a toda a sociedade”, finalizou.

Segundo o representante da Secretaria de Educação do Estado, João Maria Mendonça, este é um tema que a secretária Socorro Batista tem cobrado bastante da sua equipe, nos momentos formativos, nas jornadas pedagógicas e demais atividades da pasta.

“A nossa secretaria tem um setor específico para promover a paz e os direitos humanos, e em setembro nós realizamos um seminário estadual com a temática ‘Cidadania digital: um caminho para a cultura da paz’. Também temos uma parceria com o ITEP, no projeto ‘Perícia nas escolas’, que é um trabalho de conscientização. Além disso, recentemente nós capacitamos alguns profissionais através do curso de ‘Mediação de conflitos em tempos extremos’; também estamos trabalhando na construção dos protocolos junto às 16 diretorias regionais da Educação e nas unidades escolares; finalmente, eu lembro que nós criamos o Comitê Estadual por uma Cultura de Paz”, elencou.

Finalizando sua fala, João Maria Mendonça frisou o esforço da secretaria estadual para trabalhar em sintonia com as diretorias regionais.

“E esta audiência é fundamental, já que estamos aqui com diversos atores governamentais, representações da sociedade civil, pesquisadores e especialistas na temática, para encontrarmos e construirmos de forma democrática as legislações e diretrizes para o enfrentamento coletivo desses fenômenos que repercutem nas nossas escolas”, reforçou.

Membro da Secretaria Municipal de Educação de Natal, a professora Dianne Sena ressaltou que a escola tem um papel formativo, envolvendo um conjunto complexo de indivíduos, como professores, coordenadores, diretores, secretários e técnicos, os quais precisam de constante atualização e capacitação.

“Além disso, o ambiente escolar é regido por algumas regras que precisam ser seguidas. E, como fora da escola essas crianças e adolescentes fazem uso desses equipamentos móveis, que possibilitam o acesso à informação de maneira imediata e sem regramento, dentro dos colégios isso passa a ser um conflito”, destacou.

De acordo com a docente, recentemente a rede municipal de ensino adquiriu tablets para uso dos alunos, mas foi implementado um sistema de gerenciamento, limitando o acesso deles a determinados conteúdos e websites.

“Eu também quero chamar a atenção para a falta de espaços para interação entre os nossos estudantes. Cadê o lazer? Nós precisamos de políticas públicas que valorizem esses espaços. Hoje está tudo muito mais vertical do que horizontal. Portanto, eu acho que a solução passa basicamente por capacitação e melhoria dos espaços dentro das escolas, com atividades físicas, artes visuais, música, teatro, dança. Eu acredito plenamente que, melhorando esses pontos, nós ofereceremos algo que faça os nossos alunos saírem dessas telas que tanto os adoecem”, enfatizou.

Na sequência, Luana Reis Neta, membro do Conselho Regional de Psicologia, salientou que discutir sobre o referido assunto é relevante e necessário, diante dos dados da Unesco e de tudo que já foi falado na audiência.

“É preciso pensar em formas melhores de se viver nesse mundo tecnológico em que estamos. É preciso pensar num ambiente escolar que propicie as trocas de experiências e o estreitamento das relações. Porque não adianta a gente pontuar a necessidade de sair das telas se cada vez temos menos espaços que auxiliem essa saída do mundo on-line. Todos os dias nós temos uma rede social nova, uma trend nova, um aplicativo novo… não dá para remar contra a maré. O que precisamos fazer é achar uma forma de conviver com esses dois mundos, achar um equilíbrio”, opinou.

De acordo com o Secretário Municipal de Educação de Parnamirim, Gildásio Figueredo, esse debate também já foi iniciado com os 26 mil alunos das 67 escolas do município.

“O projeto do deputado Hermano deve servir para balizar todos os municípios do Estado. E, para isso, a contribuição dos especialistas tem importância fundamental, pois o controle da utilização do celular deve acontecer de forma consistente e embasada em dados científicos”, disse.

Por fim, a coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (SINTE/RN), Fátima Cardoso, utilizou sua fala para refletir sobre a sociedade de consumo em que vivemos.

“Essa sociedade nos empurra a possuir, a todo momento, o objeto, a ferramenta ou o que está no mercado, e isso tem levado a um conflito de gerações. O maior estudioso do Brasil no assunto fala que esse processo de consumo está levando a uma total desumanização do nosso povo, que tem produzido esse distanciamento pela nova lógica individual. Daí a falta que sentimos, no intervalo das escolas, daquelas brincadeiras, algazarras e até das brigas que levam os estudantes para a coordenação. A gente sente essa falta, e parece que vamos sentir cada vez mais, se nada for feito”, salientou, preocupada.

Para Fátima Cardoso, a questão do uso dos celulares nas instituições de ensino deve ser debatida com a família e a sociedade como um todo.

“A partir do momento em que temos essa vulnerabilidade exposta, a gente precisa debater o tema. Daí a importância desta audiência, para que a sociedade possa refletir sobre o seu comportamento de consumo e as suas consequências na vida e no aprendizado das nossas crianças e adolescentes”, concluiu.

Também estiveram presentes ao debate representantes de escolas estaduais e municipais, de instituições de ensino privadas, da Universidade Federal do RN, do Conselho Regional de Psiquiatria e do Ministério Público, além de estudantes e seus familiares.

18/11/2023
Por Danilo Evaristo em Notas

PEC que limita poderes dos ministros do STF pode ser votada na terça-feira (21)

Foto: ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ontem que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser votada na próxima terça-feira. A proposta impede que decisões tomadas por um único ministro do STF suspendam a vigência de leis ou atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados.

A PEC também define um prazo de seis meses, prorrogável por mais quatro, para a concessão de pedidos de vista. O tempo de análise passa a ser coletivo. Ou seja, quando um ministro solicitar tempo extra para analisar um processo em julgamento, todos os outros terão direito à vista.

No final do ano passado, houve uma alteração na regra. Os pedidos passaram a ter o prazo máximo de três meses. Esgotado o período, o processo volta de forma automática ao plenário da Suprema Corte. Apresentada em 2021 por um grupo de senadores encabeçado por Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a proposta faz parte de uma ofensiva do Congresso Nacional em meio a tensão entre o Legislativo e a Corte.

Antes de ir à votação, a PEC passou por quatro sessões onde foi discutida. A última ocorrerá na terça-feira. Então ela estará apta para ser votada, afirmou Pacheco. Caberá aos líderes partidários a decisão de inclui-la na ordem do dia de votação.

Conflito

A PEC faz parte de um conjunto de proposições cuja tramitação ganhou força nas últimas semanas em razão de um conflito de competências entre o Legislativo e o Judiciário. Alguns parlamentares julgam que os ministros têm atuado de forma a invalidar leis aprovadas no Congresso. O caso mais citado é o do marco temporal das terras indígenas, em que Congresso e Supremo tomaram caminhos diversos – o Legislativo endossou a tese de que só podem ser demarcadas reservas em terras já ocupadas na data de promulgação da Constituição de 1988; o STF a rejeitou.

Na segunda-feira passada, os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano da Corte, criticaram outra PEC, que dá ao Congresso poder para anular decisões do Supremo transitadas em julgado. Eles disseram que a regra remete a mecanismo presente na Constituição de 1937, redigida pela Ditadura de Getúlio Vargas.

Estadão Conteúdo

18/11/2023
Por Danilo Evaristo em Natureza

Inmet alerta baixa umidade para 68 municípios do RN; veja

Foto: Reprodução

 

Tribuna do Norte

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de baixa umidade para 68 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso, começou às 9h27, deste sábado (18), com validade até às 22h0. O alerta é faixa amarela, o que indica perigo potencial.

De acordo com o aviso, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30%. Há riscos de incêndios florestais e à saúde, além de ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

O órgão recomenda beber bastante líquido, evitar desgastes e exposição ao sol nas horas mais quentes.

Em casos de urgência, acionar a Defesa Civil (telefone 199) ou Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Confira os municípios sob alerta:

Acari
Água Nova
Alexandria
Almino Afonso
Antônio Martins
Apodi
Augusto Severo
Caicó
Caraúbas
Carnaúba dos Dantas
Coronel João Pessoa
Cruzeta
Doutor Severiano
Encanto
Equador
Felipe Guerra
Florânia
Francisco Dantas
Frutuoso Gomes
Governador Dix-Sept Rosado
Ipueira
Itaú
Janduís
Jardim de Piranhas
Jardim do Seridó
João Dias
José da Penha
Jucurutu
Lucrécia
Luís Gomes
Major Sales
Marcelino Vieira
Martins
Messias Targino
Olho d’Água do Borges
Ouro Branco
Paraná
Paraú
Parelhas
Patu
Pau dos Ferros
Pilões
Portalegre
Rafael Fernandes
Rafael Godeiro
Riacho da Cruz
Riacho de Santana
Rodolfo Fernandes
Santana do Matos
Santana do Seridó
São Fernando
São Francisco do Oeste
São João do Sabugi
São José do Seridó
São Miguel
São Rafael
São Vicente
Serra Negra do Norte
Serrinha dos Pintos
Severiano Melo
Taboleiro Grande
Tenente Ananias
Tenente Laurentino Cruz
Timbaúba dos Batistas
Triunfo Potiguar
Umarizal
Upanema
Venha-Ver
Viçosa

17/11/2023
Por Danilo Evaristo em Caicó

Festa de Sant’Ana movimentou R$ 78,9 milhões em Caicó, aponta Fecomércio RN

A Festa de Sant’Ana de Caicó é um dos principais eventos do calendário potiguar. Em 2023, com atrações musicais e religiosas para toda a família, a edição de Caicó reuniu mais de 228 mil pessoas e injetou aproximadamente R$ 78,9 milhões na economia do município. De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Fecomércio RN (IFC), o movimento gerado pelo evento teve um impacto positivo em pelo menos 78,5% dos negócios instalados na região.

Os dados foram apresentados ao prefeito de Caicó, Judas Tadeu, em reunião com a presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Caicó, Íldica Vale, e o diretor de Inovação e Competitividade da Fecomércio RN, Luciano Kleiber. Para Íldica, os dados do levantamento reconhecem o sucesso da festa e justificam o investimento do poder público.

“Graças às pesquisas, podemos afirmar que a Festa de Sant’Ana de Caicó só faz crescer. O evento deste ano foi aprovado tanto pelos visitantes quanto pelos empreendedores locais, que aproveitaram esse movimento para aquecer nossa economia. Não é à toa que, para mais de 73% deles, o faturamento foi bom ou muito bom”, ressaltou a presidente do sindicato.

Para mapear o perfil dos participantes e a percepção dos empreendedores da Festa de Sant’Ana de Caicó 2023, o Instituto Fecomércio RN (IFC) ouviu 555 pessoas entre os dias 25 e 31 de julho. Além disso, a equipe da entidade entrevistou, no mesmo período, 205 empresários dos segmentos de comércio e serviços do município. Ambas as pesquisas possuem margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Fecomércio RN

17/11/2023
Por Danilo Evaristo em Notas

UFRN promove congressos sobre custos empresariais

Foto: Cícero Oliveira

Sammara Bezerra de Agecom/UFRN

O Congresso Internacional de Custos e o Congresso Brasileiro de Custos são os principais eventos ligados à área de custos empresariais no país, que, em 2023, foram realizados juntos, unindo duas programações. Os encontros foram organizados pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), entre os dias 15 e 17 de novembro, no Praiamar Natal Hotel & Convention, em Natal/RN.

O evento reuniu cerca de 200 congressistas para discutir temas como o desenvolvimento e a importância da área de gestão de custos no Brasil e divulgar a produção técnico-científica, contribuindo para a difusão e o avanço da ciência contábil.

Segundo Adriana Isabel Backes Steppan, organizadora do evento e professora da UFRN, a realização conjunta dos congressos na capital potiguar é de grande importância para a contabilidade. “Esse é um momento especial para nós, porque, além de estar sendo sediado em Natal, o Congresso Internacional de Custos está completando 30 anos e o Brasileiro, 13 anos”, destaca.

O evento, também, recebeu um comitê científico formado por professores brasileiros e de outros países, como Colômbia, Argentina, França e Uruguai, que avaliaram as pesquisas científicas da área.


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