Com o intuito de destinar de forma adequada pneus descartados em borracharias, a prefeitura de São Gonçalo do Amarante, por meio da secretaria municipal de Saúde (SMS) realiza semanalmente o trabalho de recolhimento desse material em mais de 50 estabelecimentos da cidade.
O trabalho é feito pela Vigilância em Saúde, com apoio da empresa que realiza o trabalho de coleta de lixo na cidade. Os pneus são recolhidos nas borracharias cadastradas, levados a um galpão próprio e, posteriormente, são repassados com custo zero para uma empresa que dá a destinação correta para esses materiais. Além disso, a Vigilância também os doa para solicitantes que desejam realizar algum tipo de trabalho (artesanal, para isolamento de áreas etc) com esses pneus.
O recolhimento por parte da empresa acontece de forma periódica, de acordo com a sua demanda. No município, mais de 700 pneus são recolhidos semanalmente.
Essa medida não só dá uma destinação correta a esses pneus, como também evita que eles se tornem possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.
Ana Maria teve o primeiro filho aos 61 anos — Foto: Reprodução/RPC
Por RPC Londrina
Com 61 anos, a técnica em enfermagem Ana Maria Pontelo Moreira engravidou e deu à luz um menino em Londrina, no norte do Paraná, na quarta-feira (30). Depois de cinco anos de tratamento, ela não desistiu do sonho de ser mãe.
“É um sonho realizado. O tratamento não foi fácil porque tem que tomar hormônios, gasta bastante e também tem muita gente que não acredita. Estou muito feliz”, conta emocionada Ana Maria.
Ana Maria diz que antes de decidir pela fertilização in vitro ficou na fila para adotar uma criança. Depois de se separar do marido, ela decidiu engravidar.
“Como fazia muitos cursos, faculdade e trabalhava o sonho foi adiado. Mas, em 2014 comecei o tratamento de fertilização porque não tenho parceiro. A gestação foi tranquila, só tive um problema na coluna, mas fiz tratamento com ortopedista, pilates e fisioterapia. Tirando isso, foi tudo tranquilo”, diz Ana Maria.
O bebê, chamado de Ian, nasceu com 47,5 centímetros e 3,4 quilos. O médico obstetra que acompanhou Ana Maria durante as 39 semanas de gestação explica que pela idade da técnica em enfermagem a gravidez poderia ser de risco.
“Atualmente, a medicina dá essa opção. Antigamente, aos 40 ou 43 anos a vida obstétrica da paciente estava encerrada. Mas, agora as mulheres querem trabalhar mais, estudar mais, às vezes tem o segundo casamento. A medicina oferece a opção de fertilidade, está mais acessível e há faculdades que oferecem isso gratuitamente. Além disso, o pré-natal também evoluiu”, diz o médico João Cafaro Goes Filho.
Fertilização
Para realizar o sonho de ser mãe, Ana Maria recorreu aos bancos de óvulos e de sêmen. Ela escolheu materiais genéticos compatíveis com as próprias características para a fertilização in vitro.
“A partir dos 40 anos não é possível mais usar os óvulos, então apelei para uma pessoa mais jovem, compatível com o meu tipo sanguíneo. Para a fertilização dar certo, vários exames foram realizados”, explicou.
Com o bebê nos braços, a técnica em enfermagem é só felicidade.
“Espero que a minha história seja uma inspiração para outras pessoas, é muito gratificante. Sei que têm mulheres mais velhas que querem ser mães, mas têm medo. Eu realizei o meu sonho”, concluiu Ana Maria Pontelo Moreira.
A partir desta segunda-feira (4), todos os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) e Comarcas da Justiça Estadual do Rio Grande do Norte vão realizar mutirões de conciliação como parte da 14ª edição da Semana Nacional de Conciliação, que acontece em todo país até 7 de novembro. Só na Comarca de Natal, estão agendadas mais de 500 audiências.
A juíza Daniella Simonetti, coordenadora pedagógica dos cursos de mediação e conciliação do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), explica que as audiências serão realizadas por conciliadores e mediadores treinados pelo Núcleo.
“Nós separamos alguns processos, a grande maioria de empresas parceiras, identificadas como empresas que têm muitas demandas contra elas, e as chamamos no Tribunal para uma conversa, elas toparam aderir a Semana de Conciliação”, observa Daniella. Só de processos de empresas parceiras, em Natal, são mais de 300. Além disso, as partes também puderam solicitar que seus processos fossem incluídos na pauta.
Para o mutirão, o horário das audiências, normalmente no período da manhã, é estendido também para a tarde, para atender a demanda prevista no planejamento.
A magistrada ressalta que a Semana Nacional de Conciliação é uma grande divulgação de uma prática realizada durante todo o ano pelo Nupemec. “O fim maior da Semana é divulgar a política consensual, mas esta é uma ação perene, acontece durante todo o ano”, explica a juíza.
“Em outras situações as próprias partes solicitam a audiência de conciliação, a parte pode ir ao Fórum, na Vara, no Cejusc ou solicitar através no site do Tribunal”, completa Daniella Simonetti.
Tecnologia
Utilizando-se da praticidade oferecida pela tecnologia, as partes foram contatadas também por aplicativo de mensagens. “Fizemos a comunicação às partes das audiências por WhatsApp, carta e mandado, dependendo do tipo do processo, a gente utilizou algum desses métodos para fazer a intimação, chamamos as partes e aguardamos o comparecimento”, salienta a juíza Daniella Simonetti.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) encerrou o processo seletivo para o cargo de assistente ministerial para o Setor Técnico Pedagógico do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), em Natal.
A escolhida para a vaga foi Avany Bernardino Corrêa Sobral. Foram enviados 904 currículos, dos quais 9 foram selecionados para as etapas seguintes, de entrevista comportamental e técnica.
O regime de trabalho é de 35 horas semanais, com integral dedicação ao serviço. A remuneração é de R$ 4.552,55, mais os benefícios de auxílio-alimentação e auxílio-saúde. O cargo se classifica como público e de provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo procurador-geral de Justiça.
A candidata selecionada será nomeada pelo procurador-geral de Justiça, por meio de resolução a ser publicada no Diário Oficial do Estado.