30/11/2016
Por Danilo Evaristo em Notas

Pane seca foi decisiva para queda de avião, diz “Anac” colombiana

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Pane seca foi decisiva para queda de avião, diz “Anac” colombiana

Do UOL  As autoridades colombianas confirmaram nessa quarta-feira (30) que o avião da delegação da Chapecoense voava com menos combustível do que mínimo exigido pela lei. E que isso deve ter causado uma “pane seca” e levado a aeronave a cair, matando 71 pessoas e ferindo outras seis.

“As normas internacionais exigem que qualquer aeronave deve viajar com combustível suficiente para chegar ao aeroporto de destino, mais 30 minutos e ainda mais 5 minutos ou 5% da distância, que é o combustível reserva. Neste caso, lamentavelmente, a aeronave não contava com combustível suficiente. Vamos investigar para saber por que a tripulação não contava com combustível suficiente”, disse Fredy Bonilla, secretário de Segurança Aérea da Aeronáutica Civil da Colômbia.

Trata-se da confirmação da informação já passada pela autoridade aeronáutica da Bolívia, país de operação da Lamia, empresa dona e controladora da aeronave que caiu. O voo trágico saiu de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e tinha destino ao aeroporto internacional de Mérida, mas caiu em uma região montanhosa de seus arredores.

Nesta quarta, mais cedo, o UOL Esporte já havia revelado que o avião voava com menos combustível do que o exigido pela lei boliviana. Para cumprir os regulamentos de tráfego aéreo da Bolívia, a aeronave deveria ter combustível nos tanques para voar, no mínimo, por mais uma hora. A regulamentação de aviação civil boliviana prevê que, além do combustível necessário para fazer a rota prevista, aviões a jato tenham uma reserva da mais 5% (no Brasil são 10%) do tempo total de viagem, o necessário para chegar a um aeroporto de alternativa e o suficiente para outros 30 minutos de voo.


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