01/07/2018
Por Danilo Evaristo em Jucurutu/RN

Nelter Queiroz articulou e ministro da Educação esteve em Jucurutu para lançamento do IFRN

Este sábado (30) foi um dia histórico para Jucurutu. Na oportunidade, o deputado estadual Nelter Queiroz (MDB) recebeu comitiva formada pelo senador José Agripino Maia (DEM), por integrantes do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) com as presenças do ministro Rossieli Soares e do reitor do IFRN, Wyllys Tabosa.

“A presença de todos em nosso município se deu em virtude da solenidade de assinatura do termo de sessão da Escola Municipal Wagner Lopes de Medeiros e a liberação de recursos na ordem de R$ 800 mil para a instalação provisória do IFRN”, destacou Queiroz, frisando que a solenidade também contou com a presença do prefeito Valdir Medeiros, do vice José Pedro, de secretários municipais, dos vereadores Paula Torres (presidente da Câmara), Rubinho, Edivan Fernandes, Faguin, Nego, Jubira, Francinildo Aquino, Gilson Brito e professora da Guia, além da população jucurutuense.

Na ocasião, o prefeito Valdir Medeiros destacou a luta de Nelter em prol do IFRN Jucurutu. Já o senador José Agripino, além de destacar o esforço do deputado, destacou também o pioneirismo exercido pelo ex-prefeito George Queiroz para que aquele momento fosse concretizado e a importância dos vereadores jucurutuenses, principalmente da vereadora Paula Torres, na viabilização deste processo. Por fim, o ministro Rossieli Soares também testemunhou a grandeza de Nelter em referência à sua peleja para beneficiar Jucurutu com o IFRN.

“Aproveitei o momento pra fazer um retrospecto de minha luta, da de meu pai Nelson Queiroz e de meu filho George Queiroz pela educação dos jovens jucurutuenses. Na ocasião, apontei conquistas que viabilizamos no município quando passamos pela chefia do executivo municipal, desde a construção de uma escola na comunidade Pangoá, na Serra de João do Vale, em 1969, até a atualidade, com a conquista do IFRN”, lembrou Nelter.

PASSO A PASSO

De acordo com o reitor do IFRN, Wyllys Tabosa, o primeiro passo a ser dado é a reforma e adequação da Escola Wagner Lopes, onde já existem os recursos alocados e onde o processo licitatório já está em andamento. Posteriormente, o próximo passo será avançar na questão burocrática da doação do terreno onde será erguida a sede definitiva.

“Assim que for resolvida esta questão é compromisso do Ministério alocar recursos para a construção do IFRN. A expectativa é que ainda neste segundo semestre de 2018 iniciemos os primeiros cursos de formação inicial e continuada, porque os cursos técnicos exigem um semestre letivo para funcionar. A próxima etapa será a realização das primeiras audiências públicas onde serão debatidas junto à comunidade quais as possibilidades de cursos para funcionar no IFRN Jucurutu”, destacou o reitor.

VISITAS

Após Jucurutu, o deputado Nelter Queiroz também cumpriu agenda nos municípios de Acari e Cruzeta. Em Acari, Nelter participou de encontro com correligionários para acertar os ponteiros para as eleições de 2018, principalmente, em relação à sua pré-candidatura à reeleição. Já em Cruzeta, o parlamentar participou da inauguração da Queijeira Seridó, na fazenda Cipriana, de propriedade vereador Cypriano Pinheiro.

01/07/2018
Por Danilo Evaristo em Notas

Empresas monitoram comportamento nas redes sociais para contratar ou demitir

Por Marta Cavallini, G1

As redes sociais se tornaram uma vitrine, através da qual se pode acompanhar o que as pessoas fazem, pensam ou compartilham. Ao mesmo tempo, pode ser uma vidraça para quem se expõe no ambiente virtual sem medir as consequências. E nesse território onde não há divisão entre público e privado, patrões e recrutadores estão de olho no que os profissionais compartilham e nas possíveis repercussões que podem ser geradas.

Neste mês, um funcionário da Latam foi demitido após ter aparecido em um vídeo com outros brasileiros constrangendo mulheres durante a Copa da Rússia. Advogados trabalhistas ouvidos pelo G1 afirmam que o mau uso das redes sociais pode dar demissão, inclusive por justa causa.

Segundo a pesquisadora e consultora na área de comunicação digital Carolina Terra, as empresas estão de olho nos perfis, não apenas os monitorando diretamente, mas recebendo denúncias de pessoas que veem os conteúdos impróprios.

Ferramenta para o bem e para o mal

A coach executiva Luciana Tegon diz que as redes sociais também podem trazer benefícios para quem souber tirar bom proveito delas.

Segundo ela, pessoas engajadas em causas de voluntariado, em ONGs de animais, campanhas de agasalho, que praticam esportes, fazem jardinagem, por exemplo, são bem vistas pelo mercado de trabalho, que vê como positivo o que elas fazem quando estão fora da empresa.

Luciana conta o caso de uma secretária bilíngue que se destacou no processo seletivo porque em sua rede social ela mostrava seu trabalho voluntário num lar de idosos. “A rede social é uma ferramenta, que pode ser usada para o bem ou para o mal.”

Segundo Carolina, postar conteúdo prestador de serviços é sempre bem visto. “Ser um curador de informação no segmento do qual o profissional faz parte fará as pessoas o seguirem”, diz.

A coach executiva recomenda a quem for procurar emprego que antes revise seus posts nas redes e faça os ajustes necessários.

Luciana conta o caso de um candidato que tinha um currículo excelente, com fluência em três línguas e longa experiência profissional. Mas nos últimos 6 anos tinha trocado de emprego três vezes, o que dava indícios de ser um profissional instável. Esse argumento se comprovou quando os recrutadores verificaram seu comportamento nas redes sociais. Segundo ela, ele não tinha medida com bebida alcoólica e frequentava lugares que não condiziam com a função que ele ia exercer na empresa. Acabou não sendo contratado.

“A gente olha o conjunto de coisas, o que a pesquisa mostra, se tem comportamento adequado ou inadequado”, resume.

Carolina sugere, em último caso, ter dois perfis – um profissional e outro pessoal. “No pessoal fala o que quiser e mantém privado, e no profissional trata apenas de assuntos referentes ao emprego ou ligados ao segmento da carreira”, recomenda.

Empresas de olho nos funcionários

O professor de etiqueta em redes sociais e de mestrado profissional em jornalismo Ivan Paganotti diz que as empresas monitoram ativamente a participação dos funcionários nas redes sociais devido à preocupação com a reputação e com a segurança da informação, e geralmente elas avisam que estão fazendo isso.

Esse procedimento, segundo ele, é para prevenir que situações de crise surjam da exposição deles nas redes sociais, e já avisam que esses comportamentos poderão ser punidos.

“Se a empresa identificar um posicionamento inadequado, mesmo sem levar a uma repercussão maior, pode punir o funcionário com advertência ou fazer curso de adequação, agindo de forma preventiva”, diz.

O que não pega bem

Veja abaixo dicas de Paganotti, Carolina e Luciana:

Superexposição nas redes pode não ser bom – mostra que a pessoa tem mais foco em si mesma que no trabalho.

Postar fotos mostrando o corpo ou com trajes íntimos, em situações incomuns ou constrangedoras, não pega bem. Se fizer questão de mostrar, deixe disponível apenas para os amigos.

Redes sociais não são o lugar indicado para discussões ofensivas. Quem se expõe fica sujeito a julgamentos e está vinculando uma imagem sua que pode não ser positiva para um headhunter.

Pessoas que costumam contar os dias para acabar a semana de trabalho mostram ter mais foco em prazer, diversão e descontração do que aspiração na carreira.

Pessoas que reclamam demais têm foco nos problemas. Quem tem mais atitudes positivas mostra foco na solução.

Falar mal de concorrentes pega mal, ainda que a intenção seja defender a empresa onde trabalha. Além disso, pode parecer que o empregador está estimulando a crítica.

Postar apenas conteúdos envolvendo a vida pessoal pode prejudicar a carreira, já que pode dar a entender que a pessoa não tem interesses profissionais.

Falar mal do patrão e de colegas de trabalho, faltar do trabalho e no mesmo dia postar foto se divertindo, além de pegar mal, dão demissão por justa causa.

Aquele “consumidor profissional” que reclama de tudo reflete a vida dele. Ser crítico com tudo prejudica o profissional em busca de emprego, pois se fala mal do transporte público, vai falar mal da empresa e do chefe.

Pessoas que precisam expor sempre suas opiniões e que são voluntariosas devem deixar seus perfis abertos apenas para amigos.

Não escreva o que você não falaria na rua.

O país vive um momento de muitas polarizações, e assuntos polêmicos sempre geram discussões. Evite se envolver nisso.

Não precisa postar tudo o que está fazendo – além de se expor excessivamente e ter de arcar com o que foi publicado, pode ser perigoso para a sua segurança.

É inadmissível ser preconceituoso, difamador e caluniador.

Repense as postagens do que está sentindo no momento. Às vezes num dia ruim, expor a situação que te incomodou pode parecer imaturidade ou inflexibilidade.

Cuidado com comentários sobre política e religião. Defender uma crença é totalmente normal, mas agredir ou ofender escolhas e posicionamentos de outros usuários é inaceitável.


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