04/01/2018
Por Danilo Evaristo em Notas

Planejamento é essencial para viajar de carro

Entre dezembro e fevereiro, o movimento nas rodovias aumenta com o período de férias e festividades. Muitos brasileiros pegam a estrada para viajar. Um levantamento do Ministério do Turismo aponta que 28,6% dos brasileiros que vão viajar nessa época do ano irão de carro. Por isso, antes de partir, os turistas devem tomar cuidados básicos para evitar problemas no caminho.

Enquanto estiver planejando a viagem, o motorista precisa traçar a distância que vai percorrer. Desse modo, é possível definir pontos de parada pelo caminho e localizar postos de combustível. Foi o caso do corretor de imóveis Damasco Junior, morador de Brasília (DF). Ele vai viajar com a família para a praia de Porto Seguro (BA). A região Nordeste é a mais procurada pelos turistas neste trimestre: 50,8% dos viajantes afirmaram que pretendem ir a esses estados.

“Planejo o gasto que teremos com combustível, na ida e na volta, planejo o horário de saída de casa e onde tomaremos o café da manhã nesse primeiro dia da viagem”, explica Junior. A recomendação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é que os motoristas façam paradas a cada 3 horas para descansar.

Antes de percorrer os 1,5 mil quilômetros de estrada até a Bahia, Junior conta que fez a revisão completa do veículo para evitar problemas no caminho. “Revisão geral, troca de óleo, calibragem dos pneus e pneu do step, observar se as lâmpadas de farol estão funcionando”, frisou.

Além disso, o ideal é avaliar as condições do motor e o nível de água no radiador. Também é importante se certificar que o veículo está equipado com macaco, triângulo e chave de roda, que são equipamentos obrigatórios.

Para Junior, a redução dos custos do passeio indo de carro compensam o esforço extra na preparação para sair de casa. “Viajo de carro com minha esposa e dois filhos pelo menos uma vez por ano. Além de gastar menos, o momento junto da família sempre traz boas lembranças. Tenho certeza que cada viagem ficará na memória dos meus filhos para sempre, por isso faço de tudo para que seja um momento seguro e prazeroso para todos.”

É importante já saber de antemão as condições de tempo na estrada pela qual se vai trafegar. A página do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informa sobre a situação do clima nas rodovias. Se chover, o motorista deve aumentar a distância do veículo da frente e acender os faróis.

03/01/2018
Por Danilo Evaristo em Notas

RN: Folha de novembro será concluída no sábado (06)

O Governo do RN encerrará a folha de pagamento do mês de novembro no sábado, dia 06/01, pagando os salários de quem ganha acima de R$ 4 mil.

O Governo permanece com o trabalho para a confirmação de receitas para anunciar os pagamentos de dezembro e 13º salário o mais breve possível.

03/01/2018
Por Danilo Evaristo em Notas

Verão de São Miguel do Gostoso atrai celebridades

Verão de São Miguel do Gostoso atrai celebridades

Até pouco tempo uma vila pacata de pescadores, a beleza paradisíaca de São Miguel do Gostoso foi descoberta, nos últimos anos, por celebridades do mundo artístico, encantadas também com a infraestrutura de pousadas para todos os gostos e restaurantes para agradar o paladar mais sofisticado.

O fato tem rendido mídias espontâneas em revistas e alguns dos maiores sites do país com editorias focadas neste universo artístico. Foi o caso da jornalista “global” Fátima Bernardes, que passou uma semana hospedada com o namorado em “Gostoso” e foi manchete em dezenas de publicações.

A mega estrutura montada para os cinco dias de festa culminando com a virada de ano também atraiu dezenas de celebridades. Casos da filha de Xuxa, Sasha Menegel, acompanhada do namorado, do ator Bruno Mantaleone; das modelos Aline Riscado e Bárbara Evans; da ex-BBB Cacau; da dançarina Dani Bananinha e outros.

“São Miguel do Gostoso é nosso principal destino turístico ao Norte do Estado potiguar e destaque como atrativo mais promissor do Pólo Costa das Dunas, que abrange cidades do litoral e do Rio Grande do Norte, incluindo a capital Natal”, apontou o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar.

No período do réveillon, os 1.500 leitos disponíveis em São Miguel do Gostoso estavam ocupados. Segundo a secretária de Turismo do município, Janielle Linhares, essa ocupação se dá pela tranquilidade característica da praia, sua infraestrutura e hospitalidade do povo.

“Casas residenciais também foram alugadas para atender a demanda turística no período que antecedeu o réveillon. Nessa primeira semana de janeiro, mesmo com a volta ao trabalho, devemos estar hoje com cerca de 90% de ocupação e é fácil esbarrar com celebridades pela praia ou pelas ruas da cidade”, se orgulha a secretária.

PRAIA LIMPA

Além da beleza natural de Gostoso e a infraestrutura hoteleira e gastronômica, o turista também desfrutará, em breve, de um município 100% saneado. A obra é de responsabilidade do Governo do Estado, com recursos do Governo Cidadão via empréstimo do Banco Mundial e teve início no último mês de junho.

“Priorizamos essa obra que proporcionará melhor qualidade de vida à comunidade e melhor infraestrutura turística. Portanto, uma ação que beneficia o turismo, a saúde pública e a economia da região, já que turismo gera emprego e renda e saneamento gera economia nos custos de saúde”, enfatizou Ruy Gaspar.

03/01/2018
Por Danilo Evaristo em Angicos/RN

Prefeitura de Angicos inicia recuperação de estradas vicinais na extensão do Cabugi

Prefeitura de Angicos inicia recuperação de estradas vicinais na extensão do Cabugi

A prefeitura de Angicos, por intermédio da secretaria de Obras e Urbanismo deu início a recuperação das estradas vicinais do município. O secretário titular da pasta, Manoel Macedo esteve acompanhando a execução da ação na manhã desta quarta-feira (03/12) na comunidade de Santa Luzia.

Segundo ele, o intuito da iniciativa é melhorar as estradas objetivando facilitar o escoamento da produção agrícola, bem como a passagem dos veículos em especial, pipas e o transporte escolar.

Estão sendo feitos serviços de patrolamento, alargamento de estradas e cascalhamento. A empreitada conta com o fundamental auxílio do maquinário pesado da prefeitura e do Vereador Joanildo Barbosa (Nildo de João Oião), ou “Nildo do Cabugi”.

A medida faz parte do Plano de Ação do Chefe do Poder Executivo, Deusdete Gomes [PSDB] e busca melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram em sítios, fazendas ou povoados. Obedecendo ao cronograma de execução, a ação se estenderá para as demais comunidades rurais de Angicos.

03/01/2018
Por Danilo Evaristo em Notas

Ação Brincando com Esporte seleciona propostas para 2018

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O Ministério do Esporte divulgou, nesta quarta-feira (3), o edital de chamada pública para implantação e desenvolvimento da ação Brincando com Esporte exercício 2018/2019.

A seleção de propostas visa promover saúde e educação por meio do acesso à prática de esporte e de lazer para crianças e jovens, com idade entre seis e 17 anos, durante os dois períodos de férias escolares. Os interessados terão até o dia 2 de fevereiro para cadastrar e enviar as propostas por meio do Sistema de Convênios (Siconv).

O Brincando com Esporte é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte e pretende oferecer a crianças e adolescentes de diversas regiões do Brasil, nos dois períodos anuais de férias escolares, opções de esporte e lazer que preencham o tempo livre de forma prazerosa e construtiva, por meio do desenvolvimento de atividades lúdicas, esportivas, artísticas, culturais, sociais e turísticas.

No edital, o Governo do Brasil vai selecionar propostas de entes públicos (estaduais, municipais e distrital) e de instituições públicas (federais, estaduais, municipais e distritais). Por meio de formalização de Termo de Convênio ou de Termo de Execução Descentralizada, as entidades receberão recursos para implantar e desenvolver em duas edições, nos períodos de férias escolares, com no mínimo um núcleo, atendendo 200 participantes, lanche diário e oferta de um passeio por edição.

As entidades interessadas deverão apresentar o Plano de Trabalho com justificativa para celebração de convênio, descrição completa do objeto a ser executado, metas a serem atingidas, etapas ou fases da execução, compatibilidade de custos com o objeto a ser executado, cronograma de execução do objeto e cronograma de desembolso e plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da contrapartida financeira do proponente, se for o caso.

O processo seletivo será realizado em três etapas. Na primeira, a União vai avaliar todas as propostas. Os planos de trabalho de acordo com as orientações estabelecidas serão encaminhados para a segunda etapa. A fase seguinte será de avaliar as propostas para fins de classificação. A divulgação e homologação das propostas serão na terceira etapa, a data limite será de 12 de abril.

03/01/2018
Por Danilo Evaristo em Notas

Aplicativo prevê tempestades e auxilia agricultores

Cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estão desenvolvendo um aplicativo com a previsão do tempo e informações pluviométricas voltadas para a agricultura.

O aplicativo funciona com base no SOS Chuva, que alerta a população quanto à ocorrência de tempestades. A versão agrícola vai mostrar onde está chovendo e armazenar dados sobre o volume de água em determinada região para que o agricultor possa acompanhar e identificar variações de produtividade.

A expectativa dos pesquisadores é que a ferramenta contribua para a definição de estratégias para a chamada agrometeorologia de precisão – que analisa a variabilidade da produção a partir de fatores como fertilidade do solo e recursos hídricos.

Os cientistas também pretendem aumentar a compreensão da dinâmica das nuvens e melhorar modelos matemáticos usados na previsão climática.

SOS Chuva

Lançado em outubro do ano passado, o aplicativo SOS Chuva pode ser baixado gratuitamente em smartphones e já conta com mais de 60 mil usuários. Por ele, a população consegue obter informações sobre a incidência de chuva, granizo ou tempestade com precisão de um quilômetro e antecedência de 30 minutos a 6 horas.

Radares

Para fazer a previsão imediata, seja para o usuário comum ou para o agricultor, o projeto conta com um radar meteorológico de dupla polarização – adquirido com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e instalado no Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Com a ajuda do radar de dupla polarização, os pesquisadores conseguem ter uma visão tridimensional da nuvem e acompanhar a velocidade com que ela se propaga. Assim é possível analisar outros parâmetros, como acúmulo de cristais de gelo dentro da nuvem ou os chamados intrarraios, raios dentro da nuvem, que são indicativos da ocorrência de granizo.

O aplicativo SOS Chuva pode ser baixado pelo App Store (iOS) e Google Play Store (Android).

03/01/2018
Por Danilo Evaristo em Notas

Pré-candidato à presidência, Alvaro Dias aposta em menor índice de rejeição

Crédito: Antônio Cunha/CB/D.A. Press. Brasil. Brasília – DF

Assessoria de Imprensa

Líder do Podemos no Senado e autor do projeto que extingue o foro privilegiado, o pré-candidato a presidente da República Alvaro Dias foi entrevistado pelo Correio Braziliense.

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) entra na corrida para a Presidência da República apostando que o baixo nível de rejeição ao seu nome será o diferencial nas eleições de 2018 contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que estão à frente nas pesquisas de intenção de voto. Com 43 anos na política, o parlamentar vem sendo pouco lembrado no cenário, mas garante que a corrida está só começando e acredita ter chances. Uma das bandeiras do senador será o combate aos privilégios e, para isso, dá o exemplo. “Abri mão da aposentadoria de ex-governador há 26 anos. São cerca de mais de R$ 10 milhões nesse período”, afirma.

Dias também defende um forte enxugamento do tamanho do Estado e, principalmente, do Congresso. Para isso, quer promover uma verdadeira reforma política com a redução de 20% dos integrantes da Câmara e de um terço do Senado. “Hoje, uma reunião de líderes na Câmara mais parece um comício. Isso inviabiliza o processo legislativo”, diz. Na avaliação dele, uma campanha presidencial que custe mais de R$ 200 milhões, como ocorreu em 2014, “é roubo”.

Para o historiador e ex-governador do Paraná, o próximo presidente precisará lidar com novas reformas trabalhista e previdenciária, mas a essencial que precisará ser feita é a tributária, reduzindo a carga de impostos do contribuinte para estimular a economia. “O governo arrecada mais e o povo paga menos. Tive uma experiência minúscula diante do problema nacional no governo do Paraná, onde havia grande sonegação na área da carne. A alíquota do ICMS era de 17%. Reduzimos para 7% e a receita aumentou em 300%”, destaca.

O senhor está em campanha?

Esta eleição foi antecipada. Quando o governo é ruim, bate a vontade de mudar rápido e aí há uma precipitação, inclusive, as antecipações ocorrem até em análises de política, de pesquisas porque há uma pressa, uma angústia. Alguns imaginam que estamos com o quadro definitivo para 2018, mas sequer estamos na preliminar do processo.

O senhor diz que o governo não está bom, mas, mesmo com 6% de aprovação da população, ele tem o apoio de grande parte do Congresso. Isso não representa alguma coisa?

Isso reflete a cultura da política brasileira. Tenho 43 anos de mandato eletivo e nunca vi um presidente da República, por mais impopular que seja, ter minoria no Congresso. Lamento que essa maioria, muitas vezes, é conquistada a um preço exorbitante, como ocorre atualmente com esse balcão de negócios. O Congresso virou um almoxarifado a serviço do Executivo quando se instala uma verdadeira feira persa. Esse sistema foi clonado e transplantado também para estados e municípios e é a causa de tantos males que afligem o país hoje.

Qual a principal bandeira de campanha?

É exatamente a ruptura com esse sistema. As pesquisas mostram que a sociedade busca um candidato novo, um outsider, fora da política atual. Vejo diferente. O eleitor quer experiência administrativa e passado limpo, alguém com coragem para combater a corrupção e com experiência administrativa. Essa história do novo surge até um pouco em função do (Emannuel) Macron (presidente da França), mas muitos esquecem que ele tinha larga experiência administrativa. O que a população busca é a alternativa de uma ruptura com o sistema atual.

Como o senhor pretende fazer o eleitor se identificar com as suas propostas? Há alguma semelhança com o Podemos espanhol, que é de esquerda?

Não temos nada a ver com o Podemos espanhol. Só o nome. Aqui se preferiu, desde o início colocar como inspiração o “Yes, We Can”, do (Barack) Obama (ex-presidente dos Estados Unidos). Mas também temos uma aproximação maior com a proposta do Macron, que é exatamente a caminhada pelo centro, valendo-se das virtudes possíveis de serem encontradas na direita e na esquerda. A população quer distância dessa dicotomia de rótulos. Melhor que essa nova política chegue através de alguém que a defende isso há muito tempo.

E o senhor acha que se encaixa nesse perfil, mesmo com tantas mudanças de partido?

Sem o receio de ser mal interpretado, posso dizer que defendo a nova política há 43 anos. Sempre fui um contestador do sistema. E, por essa razão, sempre inquieto e desconfortável, fui mudando de siglas por questões éticas. Nunca mudei de partido porque os partidos não existem. Existem siglas para registro de candidaturas. Agora, me encontro em um movimento e espero que ele se torne um dia um partido político.

O senhor é autor do projeto que extingue o foro privilegiado. Irá lutar pelo combate aos privilégios?

Essa é uma das minhas bandeiras. Tenho várias propostas que, se fossem aprovadas, estaríamos eliminando os últimos resquícios de privilégios de autoridades contidos na Constituição. E quem combate os privilégios deve abrir mão dos seus. Eu abri mão da aposentadoria de ex-governador há 26 anos. São mais de R$ 10 milhões nesse período. E, há 10 anos, abri mão da verba indenizatória, de R$ 15 mil por mês, e do auxílio-moradia, de R$ 5,5 mil por mês. O fim dos privilégios é uma exigência da sociedade e uma questão de inteligência da classe política. Ou mudamos ou seremos atropelados por essa vontade irresistível de mudança que há hoje.

E o que mais defende?

A minha proposta é de ruptura com esse sistema. É uma reforma não só no Executivo, mas no Legislativo e no Judiciário. Ela começa por reduzir o número de estatais federais (hoje 149). Temos que reduzir esses cabides de emprego. No Judiciário, a mudança é em relação ao modelo de escolha de ministros dos tribunais superiores, estabelecendo a meritocracia. Já o Legislativo precisa ficar mais enxuto, econômico e qualificado. É preciso uma redução de senadores, de três para dois por estado, e de deputados, em 20%. Hoje, uma reunião de líderes na Câmara mais parece um comício. Isso inviabiliza o processo legislativo.

Como fazer esses enxugamentos?

Com uma reforma política. A última não pode nem ser apelidada de reforma política. Foi um arranjo que tinha um objetivo: o fundo eleitoral. Isso é legislação em causa própria. Não acredito que o país possa alcançar os índices de crescimento econômico compatíveis com sua grandeza sem substituir esse sistema.

Mas o texto reduziu os custos das campanhas.

A campanha será muito mais barata e menos corrupta, desde que haja uma fiscalização eficiente. Fiquei assustado quando vi que, por exemplo, a ex-presidente Dilma Rousseff gastou mais de R$ 300 milhões e que o (senador) Aécio Neves (PSDB-MG) gastou mais de R$ 260 milhões… Isso não é campanha. É roubo. O essencial é um programa de rádio e de televisão e as redes sociais. Esse sistema de arrecadação por meio da internet, com doações de pessoa física, é mais adequado, porque inibe o processo de corrupção.

Já há um vice?

O vice tem o seu momento. Como disse no começo, todos nós estamos muito apressados. Temos até julho. Seria uma precipitação. Não vamos queimar a largada. O que posso adiantar é que ele não será uma escolha geográfica, nem de popularidade. É conceito. Será alguém que o eleitor vai olhar e ver que essa pessoa tem condições de exercer a presidência se houver necessidade.

O senhor tem aparecido com números entre 1% e 2% das intenções de votos espontâneos nas pesquisas. Isso é reversível?

Na verdade, tenho 6% na simulação de voto. Mas 1% espontâneo é ótimo porque eu existo. No Sul, por exemplo, chego a 20%, mas ainda estamos muito longe da campanha eleitoral. A verdade é que muitos defendem uma nova política, mas não se desgarram dos velhos conceitos. Não há o entendimento de que, para ser bem sucedido, será preciso ter grandes alianças. As pesquisas ainda não apontam a realidade.

Neste momento em que o Congresso é mal visto por conta da Lava-Jato, quais as chances e um parlamentar ganhar as eleições?

A Lava-Jato muda mesmo o cenário eleitoral a favor daqueles que tiveram comportamento ético. Esses parlamentares serão valorizados até porque já foram testados. O que chega agora é imprevisível. É um salto no escuro. Num campo minado de corrupção, quem sai ileso tem de ser valorizado. É inevitável. E tem acontecido. Quando a pesquisa vai medir a rejeição onde sou conhecido, ela é mínima, de 7%, em 43 anos de mandato eletivo. Isso não pode ser ignorado pelo eleitor.

Mas, nas últimas pesquisas de intenção de voto, em todos os cenários, o ex-presidente Lula está na frente. O segundo é o deputado Jair Bolsonaro…

Isso é uma questão de interpretação. Lula e Bolsonaro estão inviabilizados pela rejeição. Em uma campanha, você pode reduzir a rejeição, mas é muito difícil porque é nela onde os fatos são expostos. Se há uma rejeição agora, imagina no decorrer da campanha. No caso do Lula, pela lei, ele se tornará inelegível.

O Lula ainda tem força para transferir votos?

Ninguém consegue eleger ninguém. Há uma manifestação de simpatia por quem o apoia, mas, na hora do voto, o que vai prevalecer é o desempenho do candidato. A eleição está aberta. Não há nada decidido. E, evidentemente, aqueles que têm mais possibilidade são os que têm menor rejeição. O cidadão comum só se aproxima do processo quando ele começa e se torna mais acalorado.

E a reforma da Previdência?

Não há dúvida de que há a necessidade de uma reforma da Previdência, mas é preciso modernizar o sistema previdenciário. O que o governo faz é um estardalhaço que torna a Previdência o calcanhar de Aquiles da administração federal, e não fala da dívida pública. O essencial em uma reforma é eliminar conflitos e não alimentá-los. Essa reforma não foi discutida, principalmente, no Senado. A Casa tem ficado à margem, como na reforma trabalhista. Virou um mero chancelador.

Por isso o senhor votou contra a reforma trabalhista?

O meu voto foi mais simbólico. Sempre defendi a reforma trabalhista, mas entendi que meu voto tinha que ser do protesto em relação à forma e ao modelo adotado pelo governo, que, em vez de eliminar privilégios e conflitos, preferiu estimular os conflitos.

E a reforma tributária?

Essa é essencial. O governo não fala muito sobre ela porque não tem estratégia para o futuro, só pensa no que arrecada hoje. E arrecada muito e não quer perder receita num primeiro momento. Não entende que a redução da carga tributária vai fazer com que a roda da economia gire com mais força. Tive uma experiência minúscula diante do problema nacional no governo do Paraná, onde tínhamos uma grande sonegação na área da carne. Os frigoríficos sonegavam. A alíquota do ICMS era de 17%. Reduzimos para 7% e a receita aumentou em 300%.

Quem seria seu ministro da Fazenda?

Toda vez que você cita um nome assim com tanta antecedência, você arruma um amigo e muitos inimigos.

Qual o risco de os eleitores buscarem um salvador da pátria como foi lá em 1992, quando o Fernando Collor se elegeu sendo o “caçador de marajás”?

O Brasil mudou bastante, não acredito que qualquer salvador da pátria sobreviva muito tempo. A análise da população ocorrerá com a preocupação do futuro. A escolha infeliz pode reeditar a tragédia política que nós estamos vivendo hoje. Talvez com mais força.

O senhor acredita que esses nomes do Judiciário que aparecem de vez em quando, como o do juiz Sérgio Moro ou do ministro aposentado Joaquim Barbosa teriam chance?

As pesquisas falam de experiências administrativas. Esse é o momento adequado para a área judiciária, que está com prestígio popular. Às vezes, é preciso distinguir o que é conceito e o que é voto. Um nem sempre traz o outro. Mas, os nomes citados, certamente seriam muito bem-sucedidos eleitoralmente. Eles trariam grande experiência para o Legislativo. Essas pessoas significam que a população deseja também mudança na política. Além de uma corrida eleitoral, é uma corrida pela sobrevivência. A renovação é uma expectativa. Se nos basearmos nas pesquisas, ela vai ocorrer, mas precisamos esperar para ver na prática se essa leitura está correta.

E os temas polêmicos? Qual sua posição sobre o projeto da escola sem partido, aborto e o porte de armas mais flexível?

Há situações em que é inevitável o porte de arma e temos que estabelecer normas rigorosas para permitir o uso. Vamos buscar especialistas para elaborar um mecanismo competente. Sobre o aborto, acho que as normas vigentes são suficientes. Não vejo a necessidade de falar sobre isso novamente na campanha. Escola sem partido nem deveria ter discussão. É evidente. Temos que ter a escola que queremos, mas é importante discutir os problemas do país na escola.

03/01/2018
Por Danilo Evaristo em Jucurutu/RN

Jucurutuense pede socorro para tirar filho das drogas e diz que já pensou em tirar a própria vida

Jucurutuense pede socorro para tirar filho das drogas e diz que já pensou em tirar a própria vida#COMPARTILHEM

Posted by Jucurutu Notícias on Wednesday, January 3, 2018

03/01/2018
Por Danilo Evaristo em Notas

Petrobrás começa a executar projeto de Beto Rosado que gera empregos no RN

Petrobrás começa a executar projeto de Beto Rosado que gera empregos no RN

Seguindo o que prevê o Projeto de Lei 4663/16, de autoria do deputado federal Beto Rosado (Progressistas), a Petrobrás anunciou para este mês de janeiro o leilão dos campos maduros que a empresa não tem mais interesse de explorar no Rio Grande do Norte.

Com o leilão dos poços, as empresas que arrematarem vão fazer investimentos para que a produção de petróleo em terra seja reativada, beneficiando principalmente a região de Mossoró, com a geração de emprego e renda.

“Este tem sido um pleito do nosso mandato, desde o início. O repasse dos poços que hoje estão abandonados à iniciativa privada vai fazer o setor voltar a gerar empregos e royalties para os municípios produtores”, destacou Beto Rosado.

O Projeto de Lei, já aprovado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tramita agora na Comissão de Minas e Energia da Câmara.

“Mesmo a Petrobrás iniciando a aplicação da nossa ideia, vamos continuar na luta para que esta determinação se torne Lei, garantindo que essa política seja mantida, independente do governo que estiver à frente do País”, finalizou o parlamentar.


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